FELIZ DIA DAS MÃES

Hoje é um dia especial para todas as mulheres. Não por ser o dia de ganhar presentes (e ser vista como mãe), mas é o dia do reconhecimento do valor único e especial. Presente dado por Deus para nós...

Feliz Dia das Mães para todos. Feliz Dia das Mães para a minha!

Abro um espaço para falar de minha mãe, um exemplo de vida e de mulher para todos. Batalhadora, energética, cuidou de duas filhas gêmeas sozinha, abrindo mão de sua felicidade para elas. Minha mãe é a mulher que eu quero ser quando "crescer"...

E que Deus abençõe às mães que perderam seus filhos, às mães que não estão mais presentes na nossa vida, às mães que tentam engravidar... Todas elas merecem nosso carinho especial.

E, pra deixar como presente pra meus amigos, escolhi um texto muito bonito.

Um gesto de Amor

Um garoto pobre, com cerca de doze anos de idade, vestido e calçado de forma humilde, entrou em uma loja, escolheu um sabonete comum e pediu ao proprietário que embrulhasse para presente.

-É para mamãe, diz com orgulho.

O dono da loja ficou comovido diante da simplicidade daquele presente. Olhou com piedade para seu freguês e, sentindo uma grande compaixão, teve vontade de ajudá-lo. Pensou que poderia embrulhar, junto com o sabonete comum, algum artigo mais significativo. Ou não fazer? O coração dizia sim, a mente dizia não. O garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse duvidando da sua capacidade de pagar. Colocou a mão no bolso, retirou as moedinhas que dispunha e colocou sobre o balcão. O homem ficou ainda mais comovido quando viu as moedas de valor tão insignificantes. Continuava o seu conflito mental. Em sua intimidade concluíra que, se o garoto pudesse, compraria algo bem melhor para sua mãe. Lembrou da sua própria mãe. Quando conseguiu emprego, ela já havia partido. O garoto, com aquele gesto, estava mexendo nas profundezas do seu sentimento. Do outro lado do balcão o menino começava a ficar ansioso. Alguma coisa parecia estar errada. Por que o homem não embrulhava logo o sabonete? Ele já escolhera, pedira para embrulhar e até tinha mostrado as moedas para o pagamento. Por que a demora? Qual o problema? No campo da emoção, dois sentimentos se entreolhavam: a compaixão do lado do homem e a desconfiança por parte do garoto que, impaciente, perguntou:

- Moço, está faltando alguma coisa?
- Não- respondeu o proprietário da loja-É que, de repente, me lembrei de minha mãe. Ela morreu quando eu ainda era muito jovem. Eu sempre quis dar um presente para ela, mas, desempregado, nunca consegui comprar nada.

Na espontaneidade dos seus doze anos, perguntou o menino:

-Nem um sabonete?

O homem se calou. Refletiu um pouco e desistiu da idéia de melhorar o presente do garoto. Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na loja, colocou uma fita e despachou o freguês sem responder mais nada. A sós, pôs-se a pensar. Como é que nunca pensara em dar algo pequeno e simples para sua mãe? Sempre entendera que o presente tinha que ser alguma coisa significativa, tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da singela compra do garoto e pensara em melhorar o presente. Comovido, entendeu que naquele dia tinha recebido uma grande lição. Junto com o sabonete do menino, seguia algo muito mais importante e grandioso, que não há dinheiro que possa comprar, o melhor de todos os presentes: O gesto de amor!

Autor Desconhecido