segunda-feira, 10 de setembro de 2007

UM BRINDE A HISTÓRIA!

Ah, e não posso esquecer de homenagear uma das minhas irmãzinhas (Cinay), que irá casar.

Talvez ela mereça umas lembranças aqui no Blog, da época que andávamos juntas... Conheci Marciane na sétima série do primeiro grau, em uma prova (que não me lembro a matéria). Márcia, como chamavam ela, me pedia insistentemente a borracha (por que ela não trouxe a dela?- eu pensava). Como tudo na vida, nossa amizade se construiu na aproximação de cadeiras. Pela compatibilidade de idéias e igualdade na idade, trocávamos muitas fofocas uma da outra.

Acredito, hoje, que tínhamos mesmo que nos encontrar, de uma foma ou de outra.

Mas, voltando... Eu e Marciane passamos pelos estresses das provas de matemática, e pelas colas, realizadas em toques na cadeira (planejadas detalhadamente horas antes). Brigamos muito, mas nossas reconciliações eram uma prova de amor incrível das duas. É incontável o número de vezes que saíamos pra shows (coisa de adolescente), bebíamos, e aprontávamos... E nem falo nas paqueras, que uma queria sempre arranjar pra outra (eu principalmente). Sempre qdo saía com Cinay (apelido dado por mim), acontecia coisas loucas, como o sapato quebrar, sermos assaltadas ou pegarmos o ônibus errado.

Lembro-me de algo que ela fez por mim, que me mostrou como era seu caráter: Passamos por um assalto, certa vez, que nos deixou com medo. Dois caras nos seguiram a um posto do SETPS (onde fazíamos carteira de estudante pra dar direito à meia entrada) e anunciaram o assalto, praticamente atrás da nossa entrada. Marciane, mesmo com um revólver em sua cintura, ainda teve a coragem de voltar ao balcão para pegar os meus documentos, que estavam espalhados ali. Qdo vi a cena, nem acreditei...

Sabe, nunca esperei que alguém fosse gostar de mim sabendo quem eu sou (não que seja ruim). É que a maioria das pessoas se aproxima por interesses. Mas nós não! Até chegamos a ficar um tempo separadas (por causa dos namorados dela, que teimam em me ver como ameaça), mas o sentimento de amizade permanece.

Rimos muito, falamos muita besteira (merda), temos nossos pontos de vista diferentes, mas somos amigas (independente de qualquer coisa)!

E sempre qdo pensar em nós, levarei aquele momento de seu níver comigo, onde enchemos a cara em pleno meio-dia, e nos declaramos eternamente amigas.

2 comentários:

O Sibarita disse...

Oi dona moça Nara! É tão bacana quando uma amizade nasce do nada e se fortalece com o passar do tempo, parabéns, a vocês duas.

Que perdure sempre na paz, na harmonia e na compreensão!

Obrigado por gostar das poesias.

bjs
O Sibarita

André Coelho disse...

Tem história hein vocês..rsrs Ainda quero conhecer essas figuras.. Bjo mo!


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