quarta-feira, 23 de maio de 2007

Máscara

Impressionante o poder que tem algumas pessoas em fingir, dissimular, esconder por dentro algo que visivelmente transpareça...

Nunca soube mentir. Mais dia, menos dia, sempre acabo falando se estou triste, se estou alegre, se estou bem... Acho que meus olhos até já denunciam algo (que não sei explicar como funciona). Sei, sim, ser autêntica, apesar de atos covardes de vez em quando (perdoados pelo opinião pública pecadora). Mas não consigo sorrir quando não tenho vontade.

Será que é bom ser assim? Acho mesmo que tem pessoas que são felizes opostamente a esse meu jeito. Senão, não teria tanta gente fingindo estar feliz.

Realmente acho que sou a pessoa mais verdadeira possível, porque não minto pra mim mesma, porque não consigo lidar com duas verdades dentro do meu peito.

Queria deixar um música de Pitty (digamos que esteja curtindo um momento Pitty- irônico, revoltado e verdadeiro)...

"Diga quem você é, me diga
Me fale sobre a sua estrada
Me conte sobre a sua vida.

Tira, a máscara que cobre o seu rosto
Se mostre e eu descubro se eu gosto
Do seu verdadeiro jeito de ser.

Ninguém merece ser só mais um bonitinho
Nem transparecer consciente e inconsequente
Sem se preocupar em ser adulto ou criança
O importante é ser você.

Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro
Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja...

Meu cabelo não é igual
A sua roupa não é igual
Ao meu tamanho, não é igual
Ao seu caráter, não é igual
Não é igual, não é igual..."

(Máscara- Pitty)

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