segunda-feira, 5 de maio de 2008

FRIDA KAHLO

Olá, queridos amigos. Estou aqui, para expressar minha admiração por FRIDA KAHLO. É sempre bom conhecermos mais os artistas que visitaram nosso mundo, e deixaram impressões a todos. Eu, de vez em quando, me perco em obras de arte. Fico, de fato, olhando-as durante bom tempo, para me reconhecer ali, naquele mundo.
Hoje trago algumas obras dessa artista, e um pouco sobre ela. Ressalto que retirei dados do Wikipédia, da fonte "http://elisabetecunha.wordpress.com/2007/03/28/frida-kahlo-uma-expressividade-visceral/" e imagens da internet.

Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón (nascida em Coyoacán, México, em 6 de julho de 1907 - falecida em Coyoacán, 13 de julho de 1954) foi uma pintora mexicana.
Filha do fotógrafo judeu-alemão Guilhermo Kahlo e de Matilde Calderón e Gonzalez, uma mestiça mexicana.

Militante comunista e agitadora cultural, Frida usou tintas fortes para estampar em suas telas, na maioria auto-retratos, uma vida tumultuada por dores físicas e dramas emocionais. Aos seis anos contraiu poliomielite (paralisia infantil) e permaneceu um longo tempo de cama. Recuperou-se, mas sua perna direita ficou afetada. Teve de conviver com um pé atrofiado e uma perna mais fina que a outra.

Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintura em uma idade precoce. Embora seu pai encarasse a pintura como um passatempo, sua filha não estava particularmente interessada na arte como uma carreira e não a perseguia seriamente.

Em 1925, aos 18, sua vida mudou de forma trágica. Era setembro e o ônibus (novidade da época) em que Frida e o seu noivo Alejandro Gómez Arias estavam chocou-se em um trem. A pancada foi no meio do ônibus, onde estava sentado o jovem casal. Frida receberia todo o baque do acidente. Ela foi varada por um ferro que lhe atravessou o abdome, a coluna vertebral e a pélvis. Ela sofreu múltiplas fraturas, fez várias cirurgias (35 ao todo) e ficou muito tempo presa em uma cama.

O diagnóstico do acidente: ‘fraturas nas terceiras e quarta vértebras lombares; três fraturas na bacia; onze fraturas no pé direito (o atrofiado); luxação do cotovelo esquerdo; ferimento profundo no abdome (provocado por uma barra de ferro que entrou pelo quadril esquerdo e saiu pela vagina rasgando o lábio esquerdo); pentonite aguda e astite, precisando de sonda durante vários dias’. Frida era o retrato da má sorte e se achava assim: ‘E a sensação nunca mais me deixou, de que meu corpo carrega em si todas as chagas do mundo’.


Foi nessa dolorosa convalescença, que Frida começou a pintar freneticamente, quando a mãe pendurou um espelho em cima de sua cama. Frida sempre pintou a si mesma: ‘Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor’. Suas angustias, suas vivências, seus medos e principalmente seu amor pelo marido, o pintor mexicano Diogo Rivera, com o qual se casa em 1929.

Rivera, socialista, foi o pintor mexicano mais importante do século 20 e fez parte do movimento muralista, que defendia a arte acessível. Quando se casou com Frida, a família dela comparou a união ao casamento de um elefante com uma pomba - ele era imenso e 21 anos mais velho. Mas os dois formaram o casal de artistas mais original da época. Frida amargou muitas amantes do marido, seu grande amor e reconhecido mulherengo. Mas também viveu romances paralelos com mulheres e homens, o mais famoso com o revolucionário russo León Trotski. Apesar das traições do marido, a maior dor de Frida foi a impossibilidade de ter filhos (embora tenha engravidado mais de uma vez, as seqüelas do acidente a impossibilitaram de levar uma gestação até o final), o que ficou claro em muitos dos seus quadros.

Após tantos altos e baixos vividos, seu estado de saúde piorou, e o colete antes de gesso, foi substituído por um de ferro que impedia até a sua respiração. Em 1946 sua coluna precisou ser operada. Com fortes dores na perna direita, em 1950 é tratada no Hospital Inglês durante todo o ano. Mas continua pintando. Os médicos diagnosticam a amputação da perna e ela entra em depressão. Pinta suas últimas obras, como ‘Natureza Morta (Viva a Vida)’. Em um ano (1950-1951), passa por sete operações na coluna, que infeccionam, graças ao colete de uso obrigatório. Em 2 julho de 1954 participa, em cadeira de rodas, da manifestação contra a intervenção americana na Guatemala.
Frida Kahlo viveu como Diego Rivera recomendou, um dia, a ela: ‘Pega da vida tudo o que ela te der, seja o que for, sempre que te interesse e possa dar certo.’ Ela costumava dizer que ‘a tragédia é o mais ridículo que há’ e ‘nada vale mais do que a risada’.

Depois de algumas tentativas de suicídio, em 13 de julho de 1954, Frida Kahlo foi encontrada morta. Seu atestado de óbito registra embolia pulmonar como a causa da morte. Mas não se descarta que ela tenha morrido de overdose, que pode ter sido acidental ou não. A última anotação em seu diário que diz "Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar - Frida" permite aventar-se a hipótese de suicídio.
Diego Rivera descreveu em sua auto-biografia que o dia da morte de Frida foi o mais trágico de sua vida
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Muitas obras sobre a vida e obras de Frida Kahlo evitam tocar no assunto de sua bissexualidade por este ser um assunto controverso. Nesta mesma linha, o filme de Julie Taymor também procura minimizar ao máximo o facto hoje bem estabelecido de que Frida Kahlo manteve várias relações íntimas e sexuais.

"Acreditavam que eu era surrealista, mas não o era. Nunca pintei meus sonhos. Pintei minha própria realidade".

(Frida Kahlo)

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