“Pelo menos um baiano morre no acidente da TAM”
(Jornal A Tarde-
Ultimamente venho observando a conduta de jornalista e algumas mídias (sem generalizar, por favor...) informativas ao tratar de questões nem um pouco relevantes. Acho até que não tenho capacidade para fazer o mesmo que eles fazem, por falta de conhecimento e por excesso de sensibilidade.
Com essa última, e maior, tragédia na história da aviação brasileira, vemos como é possível encarar certas situações com formas tão rígidas e racionais. Enquanto o descaso reina no mundo, pessoas aumentam a dramatização visando tão somente seu status e audiência. Esquecem o lado humano e da dor dos familiares envolvidos.
Psicólogos afirmam que a banalização da violência e as tragédias têm ocorrido de tal forma, que a dramatização chama mais atenção do que o fato em si. Mas será mesmo que a história encanta mais que o roteiro? Ponho-me no lugar das vítimas e dos seus parentes desolados. Nada substitui a dor de cenas inesquecíveis de despedida. Nada substitui a palavra não dita, a história não completada, o adeus para sempre.
Na minha opinião, pessoas capacitadas a transpassar informações deveriam explorar um lado sentimental, independente de toda racionalidade que uma profissão exige. Nada de sensacionalismo (pelo amor de Deus), mas alguma consideração a pessoas, a sentimentos, a perdas insubstituíveis.
Por que não? Ao invés de falar de dinheiro, falar de esperanças. Ao invés de falar em processos na justiça, falar em abalos psicológicos. Ao invés de se preocupar em chamar atenção, ter a atenção do que se passa. Palavras são esquecidas, mas cuidados não.
É claro que, se formos considerar intimamente cada caso acontecido no mundo, viveríamos na eterna busca de justiça e remorsos. Mas não peço pra ninguém se comover com fatos passados, mas sim tentar mudar a visão que, aos poucos, transforma o futuro de todos.
Um futuro onde teremos que esquecer pra sobreviver...
Com essa última, e maior, tragédia na história da aviação brasileira, vemos como é possível encarar certas situações com formas tão rígidas e racionais. Enquanto o descaso reina no mundo, pessoas aumentam a dramatização visando tão somente seu status e audiência. Esquecem o lado humano e da dor dos familiares envolvidos.
Psicólogos afirmam que a banalização da violência e as tragédias têm ocorrido de tal forma, que a dramatização chama mais atenção do que o fato em si. Mas será mesmo que a história encanta mais que o roteiro? Ponho-me no lugar das vítimas e dos seus parentes desolados. Nada substitui a dor de cenas inesquecíveis de despedida. Nada substitui a palavra não dita, a história não completada, o adeus para sempre.
Na minha opinião, pessoas capacitadas a transpassar informações deveriam explorar um lado sentimental, independente de toda racionalidade que uma profissão exige. Nada de sensacionalismo (pelo amor de Deus), mas alguma consideração a pessoas, a sentimentos, a perdas insubstituíveis.
Por que não? Ao invés de falar de dinheiro, falar de esperanças. Ao invés de falar em processos na justiça, falar em abalos psicológicos. Ao invés de se preocupar em chamar atenção, ter a atenção do que se passa. Palavras são esquecidas, mas cuidados não.
É claro que, se formos considerar intimamente cada caso acontecido no mundo, viveríamos na eterna busca de justiça e remorsos. Mas não peço pra ninguém se comover com fatos passados, mas sim tentar mudar a visão que, aos poucos, transforma o futuro de todos.
Um futuro onde teremos que esquecer pra sobreviver...
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