sábado, 18 de outubro de 2008

ELOÁ...


Tristeza...

É isso que me toma quando, ao acompanhar casos como o do sequestro da menina Eloá (não importa sobrenomes, pois há muitas Eloás com outros nomes passando por isso), vejo um final tão trágico e injusto.

Por que nomeamos essas atitudes de amor? Por que tudo tem que ser romântico para dar um sentido suave ao vilão da história?

100 horas de sequestro, tantas conversas, tantas negociações, tanta calma, para,no final, ele atirar na cabeça da jovem que dizia amar, e na boca da amiga, que estava ali a ajudar.

Meu Deus, quem cria esses monstros?? Quem dá liberdade para eles acharem que podem sair matando assim? Onde está o senso do certo, do correto, do humano?

Estou em pedaços com isso. Hoje, ao abrir o jornal on-line, li a nota que falava da piora de Eloá. Se sobreviver, ficará em estado vegetativo. E tudo por quê? Por causa de um namoro de dois anos!

Que poder é esse que as pessoas acham que tem sobre as outras? Por que precisam destruí-las para se sentirem bem??? Isso não é amor, é posse, é domínio, é obsessão. Quantos monstros mais iremos conhecer através de gestos como esse?

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