Fico pensando. Se as pessoas se preocupassem mais em conquistar umas às outras – independentemente de sexo -, a vida seria mais fácil. Os relacionamentos seriam mais suaves. Essa coisa de homem x mulher só atrapalha. As pessoas deveriam, sim, tomar como exemplo os “talentos” conferidos às mulheres pelo poder da sedução e utilizarem isto em suas vidas. Ser homem ou mulher é só uma questão de diferença entre as genitálias. O resto é a gente que complica.
Mas, dentro disto, não posso me poupar em fazer ressalvas. Depois da Revolução Feminista, o que mais se ouve é que a mulher, sim, é que é o “sexo forte”. Que encara duplas, triplas jornadas de trabalho. Que é a que decide, a que faz e acontece. Os homens ficaram relegados a um segundo plano. A impressão que se tem é que o homem acorda, toma o café da manhã (que ela preparou), sai para trabalhar – alguns fazem a “gentileza” de levar o filho na escola - chega em casa à noite, liga a TV, toma um demorado banho, enquanto a pobre da esposa – que acabou de também chegar do trabalho – termina de preparar o jantar. Sim, porque nos dias de hoje poucas famílias têm condições de pagar uma empregada em tempo integral. Olha lá uma diarista e já está de bom tamanho no orçamento.
Isso é o que se fala. Mas a coisa não é bem assim. Bom, primeiro, as mulheres foram lá e queimaram os sutiãs em Chicago, na já citada revolução, exatamente para isso: direitos e deveres em igualdade. Então, sem essa de achar que “dupla” jornada é motivo de troféus em cima na estante da sala. O que tenho observado, hoje, é que o homem trabalha tanto quanto as colegas do sexo oposto. É raro aquele marido que chega em casa, liga a TV e abre uma lata de cerveja, enquanto espera a “janta” à mesa. O homem chega em casa e sempre tem alguma coisa a fazer: mercado, dar banho em filho, levar o cachorro para passear, estender roupas no varal, levar o lixo pra lixeira, catar brinquedos no chão etc... Depois do jantar é aquela coisa de saber se as crianças fizeram o dever de casa, ajudar na louça, botar filho pra dormir, dar comida aos bichos de estimação e cuidar da higiene dos mesmos etc... Pronto, hora do “Jornal da Globo”, de entrar na internet para ver e-mails pessoais ou fazer alguma pesquisa de coisas que nos interessam: tabelas dos jogos do Campeonato Brasileiro, lançamento de CD novo daquela banda de rock, livros, futebol, notícias, futebol, índices de economia, futebol, essas coisas que ficam cada vez mais difícil encontrar um tempinho para fazer durante o expediente de trabalho.
Muitos de nós sequer tem internet no trabalho. Bom, mas se o homem em questão não tiver mais de um computador em casa, tem de fazer tudo isso a toque de caixa, porque, a esta altura, a esposa já terminou de assistir a novela e quer, também, navegar na internet. E, se o pobre tiver filhos adolescentes, então, é briga na certa. Invariavelmente, abrimos mão do computador e pegamos o controle da TV a cabo.
E aí começa a encrenca. A mulher diz que “só” fazemos isso: “controladores do controle remoto da TV”. E emburram. Pombas, porque que são apenas os homens que tem de se preocupar em seduzir, em agradar, em cativar? Me digam vocês, mulheres, qual de vocês que vai lá e, em vez de reclamar que estamos com o controle da TV e esborrachados no sofá, aproveita para fazer uma massagem nos pés no marido, perguntar como foi o seu dia, faz um cafuné e prepara aquele bolo de chocolate que ele tanto gosta comer antes de ir dormir? Difícil, né? Porque já é hábito, quase unânime, que as mulheres esperem carinhos deste tipo da espécie masculina.
E a conseqüência disto tudo é um brutal afastamento entre os casais. Quando o marido chega em casa, em vez de um boa noite, ou uma surpresinha sensual qualquer, a mulher vai logo falando que o filho deu este e este problema, que o chuveiro está pingando e que a diarista não está limpando a casa direito. E, depois disto, o diálogo se esvai entre banho, jantar, louça e...o cansaço.
O que as mulheres têm de entender é que este perfil de mulher moderna nada mais é do que um belo rótulo. E ficar ostentando isso só leva cada vez mais casamentos ao fracasso. A mulher tem, sim, de conquistar seu marido a cada dia, tem de surpreender, agradar, fazer coisinhas diferentes para ele experimentar, convidá-lo a uma aventura sexual de vez em quando, tem de ler o Kama Sutra. É característica masculina gostar, e muito, de sexo, e se você, mulher, não gostar tanto assim, não tem problema. Mas pelo menos, se empenhe quando fizerem amor em fazer algo legal, e, por que não diferente? Homem gosta disso, de ser surpreendido, de ser paparicado, por que não?
No entanto, também gosta de se sentir o provedor, o herói de casa, o essencial, aquele que está ali e resolve problemas, aparentemente, complexos para as mulheres. Tipo, furar a parede para fazer um varal novo. A gente se sente herói nestas pequenas coisinhas. E não custa nada sermos elogiados por isto. Também gostamos de saber que a esposa comprou uma lingerie sensual para, exclusivamente, nos agradar. Tem estes dois lados da moeda.
E, para conquistar a nós, homens, não é preciso 1002 maneiras, não. Apenas carinho, sensibilidade, afeto, diálogo e pitadas de sedução. Sedução, aliás, é tudo na vida. E deve ser praticada independentemente de sexo. Se as pessoas pensassem mais nisso, em seduzir, mas de forma positiva, seja em casa ou na vida profissional, usar a sedução para o bem, esta segregação do amor não existiria mais.
O segredo da coisa é não esperar que ela aconteça. É saber fazer valer a pena.
(Autor desconhecido)
Esse texto foi retirado do site http://www.pop.com.br/, com intuito de chamar a atenção (das mulheres) para os afastamentos ocorridos em casamento. Em partes, até concordo com esse escrito, mas... venhamos e convenhamos, né? Essa cobrança de carinho não tem nada a ver! Tem que partir das duas partes os incentivos e não só de uma (por vez). Aff... Parece algo mecânico, tipo "hoje vc me estimula, amanhã eu o faço...". Caramba!
Acho que, se os dois parassem de se queixar e colocassem a mão na obra (literalmente), não sobraria tempo para brigas, cobranças e lamentações...
2 comentários:
Dona Nara! kkkk É assim para conquistar um homem é? KKK
Sei não viu fia? kkk
-E aí minha Negona Rastafari o que acha?
-Oi meu painho esse negócio de feminismo né comigo não! rsrs Magina! Eu queimar o sutiã? Queimo não! rsrsrs
-Ah bom... kkk
-Tá certo que dô um trampo retado e chego em casa pedindo ppum, mas, o meu lado de mulher onde fica? Ai vou fazer uma gororoba para meu neguinho que é especial, bacana...
-Ô, sou é? Hummm kkkkk Essa Negona vale ouro! Ai Deus! kkkk
-Deixa de onda Siba! Você não quer que eu diga aqui que você ajuda né? Oi Nara, esse homem faz cada prato de responsa ele na cozinha é cheio artificios, a moqueca baiana então! Voce precisa tomar o Sorvete de aimpim que ele faz, demais!
-Oxente! Qual é o seu caso Negona?
-Ó amor, se zangue não, tô dizendo seus predicados culinários. O Siba é um companheiro e tanto... Agora, aonde já se viu ele assistir a Globo? rsrs Assiste não! Detesta!
-Ai meu Deus! Pára Negona!
-E se a Nara soubesse que você sabe me cativar, sempre umas floreszinhas, uns beijinhos aqui, aculá...
-Xiiiii kkk eu vou é me picar antes que essa Negona me jogue mais confetes, ô muié puxa-saco meu Deus! Fuiiiiiiiiiiiiiiiiiii kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Também adoro quando escreves no Sibarita viu fia? kkk Oi ouça a www.sibaritawebradio.com espero que goste e podes dar sugestão!
bjs
O Sibarita
Hum... Bom texto desse cara... Concordo com as suas palavras de que a mulher já conquistou a sua liberdade, e hoje tem o merecido reconhecimento, e que elas devem ser menos automáticas em relação a falta de carinho na sua grande maioria, porém, concordo com você quando diz que a relação da dupla deve ser mútua, sem a espera de quem , ou quando vai ser o primeiro a fazer um agrado, quaisquer que sejam, portanto, não a automatização!!!
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