Defendo, inúmeras vezes, o direito de expressão que nos cabe, como democratas e cidadãos. A esse mesmo direito, atribuo aqui, o meu, de não levar a sério essa dita "Marcha da Maconha" (que nem no nome possui seriedade e consistência). Desculpem-me, a quem ofender, mas creio que há algo escondido que nem esses "maconheiros" (sem preconceito ou discriminação) conseguem ver.
Há tantas coisas nesse mundo a que possamos lutar. Tantas injustiças que merecem uma saída de casa, em um domingo, para reivindicar. Violência, assaltos, estupros, assassinatos, crianças desaparecidas, fome, desemprego... Mas, MACONHA?
Será que ninguém percebe que a "Marcha da Maconha" é um ato tão somente político? Que ninguém lucraria mais do que eles, que sempre estão por trás do comércio e das indústrias? Será que esses usuários nunca se preocuparam em saber de onde vem a droga? Quem as permite circular por aqui?
Aff! Fála sério, né? (Desculpem-me a gíria, mas sinto-me sem palavras diante de tal absurdo). A maconha é uma DROGA, não importa se leve ou pesada, que possui efeitos nocivos ao organismo, como pesquisas divulgam o tempo todo. Já basta o uso (que deveria ser moderado) de álcool descontroladamente, de cigarros com alto teor de nicotina vendidos em qualquer esquina, de remédios abortivos adquiridos em qualquer farmácia.
Basta! Para que legalizar algo que já é vendido abertamente? Sim, porque quem usa sabe onde comprar, e compra descaradamente em qualquer esquina, sem preocupar-se com leis e punições. E, já sabendo que usuários não são presos, eles nem se importam mais. Isso acontece quer seja com maconha, como com qualquer outra DROGA. Legalizar pra que? Pra incentivar o uso? Pra amanhã ou depois querer que outras drogas, como a COCAÍNA, ECSTASY, CRAQUE também sejam vendidas livremente?
Ah, fála sério!
2 comentários:
PARABÉNS pelo belissímo texto, tô com vc e não abro!
Imagine as coisas já são como são, e legalizada?
Essa marcha seria um atentado aos bons costumes.
bjs
O Sibarita
Não sou só contra a legalização, mas, contra o paternalismo que hoje se vê em relação aos usuários.
Só se vende algo quando se tem quem compre.
Punição aos usuários associados a tratamento obrigatório. Cana brava para os que vendem
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