quarta-feira, 4 de julho de 2012

O PODER DA AMIZADE- O PARALÍTICO DE CAFARNAUM

Semana passada fui assistir a uma palestra belíssima, ministrada pelo espírita Daniel Cruz, no Centro Espírita Paulo Estevão. Gosto de assistir palestras onde descubro além das palavras, e tudo me traz sensações e vontade de saber mais e mais.
Nessa palestra, entitulada de O Paralítico de Cafarnaum, Daniel expõe quão grande é o amor dos homens diante da fé e da Presença de Deus.


Marcos: 2: 1 a 7

01. E alguns dias depois entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa.
02. E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta cabiam; e anunciava-lhes a palavra.
03. E vieram ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro.
04. E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico.
05. E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados.
06. E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo:
07. Por que diz este assim blasfema? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?

 
 
Mas, escondido entrelinhas, pude observar também o amor de amigos, o puro e simples desejo de ajudar de pessoas que nos rodeiam. Ampliei o olhar para entender que, sem os amigos, talvez o paralítico não pudesse ir ao encontro de Jesus. Sem a ajuda deles para se movimentar, o paralítico permaneceria na sua condição.
 
E me emocionei ao pensar nos poucos e grandes amigos que tive e tenho durante minha estadia nessa dimensão. Amigos que me ajudaram sem interesse, que entenderam minhas angústias e me consolaram quando caí. Esse ato bondoso de compreensão, simples e puramente, impressiona e se destaca, diante do egoísmo e falta de amor ao próximo.
 
E quando Jesus disse: "Amai-vos uns aos outros como a ti mesmo", talvez estivesse exaltando o amor dos amigos, que mostram-se mais doadores de fé do que o próprio necessitado.
 
(Nara Senna)


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